segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Colégio Pedro II - Unidade Tijuca II

domingo, 2 de novembro de 2008

Região Sul

Localização


Estados

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Características geográficas

Área

576.409,569 km²

População

26.729.883 hab. (IBGE/2007)

Densidade

46,37 hab./km²

Indicadores

IDH médio

0,831 elevado PNUD/2005

PIB

R$ 356.261.428.000,00 (IBGE/2005)

PIB per capita

R$ 13.208,00 (IBGE/2005)

A região Sul se destaca por apresentar as mais elevadas taxas de alfabetização de expectativa de vida do Brasil, tendo também o maior Índice de Desenvolvimento Humano.
Faz fronteiras com o Uruguai ao sul, com a Argentina e com o Paraguai ao oeste, com a região Centro-Oeste e com a região Sudeste do Brasil ao norte e com o oceano Atlântico ao leste.

Sua história é marcada pela grande imigração européia, pela Guerra dos Farrapos, também chamada de Revolução Farroupilha e mais recentemente pela Revolução Federalista, com seu principal evento o Cerco da Lapa e o Contestado.

Relevo

O relevo da região Sul é dominado, na maior parte de seu território, por duas divisões do planalto Brasileiro: o planalto Atlântico (serras e planaltos do Leste e Sudeste) e o planalto Meridional. Nessa região, o planalto Atlântico é também denominado planalto Cristalino, e o Meridional é subdividido em duas partes: planalto Arenito-basáltico e Depressão Periférica. A região apresenta ainda algumas planícies. O ponto mais elevado da região sul é o Pico Paraná, com 1922 metros de altitude, localizado no estado do Paraná. Porém o Morro da Igreja está situado a 1822 metros de altitude, sendo o ponto habitado mais alto da região Sul e onde foi registrada, não oficialmente, a temperatura mais baixa do Brasil: -17,8°C, em 29 de junho de 1996.

Os principais aspectos primários do relevo sulista são:

  • Planície Costeira ou Litorânea;
  • Campanha Gaúcha ou Pampa;
  • Planalto Atlântico;
  • Planalto Meridional.

População grande em área pequena

A região Sul é a menor em superfície territorial do Brasil, ocupa cerca de 7% do território brasileiro, mas por outro lado, sua população é duas vezes maior que o número de habitantes das regiões Norte e Centro-Oeste. Seus 26.973.511 habitantes representam uma densidade demográfica de 43,50 hab./km². Com um desenvolvimento relativamente igual nos setores primário, secundário e terciário, essa população apresenta os mais altos índices de alfabetização registrados no Brasil, o que explica, em parte, o desenvolvimento socioeconômico da região em comparação com as outras regiões brasileiras.

Distribuição populacional

Embora a oposição entre as aglomerações urbanas e vazios populacionais, no Sul, não seja tão definido como em outras regiões, os centros urbanos, incluindo Curitiba, Porto Alegre e cidades do Vale do rio Itajaí, apresentam altas densidades populacionais. Os trechos menos populosos do Sul localizam-se na Campanha Gaúcha, pois a atividade econômica dominante é a pecuária extensiva, que emprega pouca mão-de-obra.


Economia

No que se refere aos aspectos econômicos da região Sul, a melhor maneira de explicar a distribuição das atividades primárias, secundárias e terciárias é elaborando análises desses três setores econômicos por partes e separadamente, observando cada uma delas.

A existência de extensas áreas de pastagens naturais favoreceu o desenvolvimento da pecuária extensiva de corte na região Sul. Há o predomínio da grande propriedade e o regime de exploração direta, já que a criação é extensiva, exigindo poucos trabalhadores, o que explica o fato de haver uma população rural pouco numerosa na região.

A agricultura, que é desenvolvida em áreas florestais, com predomínio da pequena propriedade e do trabalho familiar, foi iniciada pelo europeus, sobretudo alemães, que predominaram na colonização do Sul. A policultura é a prática comum na região, às vezes com caráter comercial, sendo o feijão, a mandioca, o milho, o arroz, a batata, a abóbora, a soja, o trigo, as hortaliças e as frutas os produtos mais cultivados. Em algumas áreas, a produção rural está voltada para a indústria, como a cultura da uva para a fabricação de vinhos, a de tabaco para a indústria de cigarros, a de soja para a fabricação de óleos vegetais, à criação de porcos (associada à produção de milho) para abastecer os frigoríficos e o leite para abastecer as usinas de leite e fábricas de laticínios.

Diferente das regiões agrícolas "coloniais" é o norte do Paraná, que está relacionado com a economia do Sudeste, sendo uma área de transição entre São Paulo e o Sul. Seu povoamento está ligado à expansão da economia paulista.

O extrativismo vegetal é uma atividade de grande importância no Sul do Brasil e o fato de a mata das araucárias ser bastante aberta e relativamente homogênea facilita a sua exploração. As espécies preferidas são o pinheiro-do-paraná, a imbuia e o cedro, aproveitados em serrarias ou fábricas de papel e celulose. A erva-mate é outro produto importante do extrativismo vegetal no Sul, e já é cultivada em certas áreas.

A região Sul é pobre em recursos minerais, devido à sua estrutura geológica. Há ocorrência de cobre no Rio Grande do Sul e chumbo no Paraná, mas o principal produto é o carvão-de-pedra, cuja exploração concentra-se em Santa Catarina. É utilizado em usinas termelétricas locais e na siderurgia.

A região Sul é a segunda mais industrializada do país, vindo logo após o Sudeste. A principal característica da industrialização no Sul é o fato de as atividades comandarem a atividade industrial, onde se localizam indústrias siderúrgicas, químicas, de couros, de bebidas, de produtos alimentícios e têxteis. Já a industrialização de Curitiba, o segundo maior parque industrial, é mais recente, destacando-se suas metalúrgicas, madeireiras e fábricas de alimentos.

As demais cidades industriais da região são geralmente mono-industriais ou então abrigam dois gêneros de indústriais, como Caxias do Sul (bebidas e metalurgia), Pelotas (frigoríficos), Lages (madeiras), Londrina (alimentos), Blumenau e a exceção Joinville (nos setores têxtil, metal mecânico, químico, plástico, e de desenvolvimento de software).


Turismo

Durante os dias quentes de verão, as praias catarinenses são procuradas e freqüentadas por turistas do Brasil inteiro e de outros países estrangeiros. Florianópolis, atrás apenas das cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), é uma das capitais brasileiras mais visitadas. São pontos turísticos os patrimônios da humanidade: Cataratas do Iguaçu no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná e as Ruínas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.

As serras gaúcha e catarinense atraem turistas no inverno rigoroso, que vêm aproveitar as temperaturas mais baixas e a neve, inclusive em Urubici (SC). Em Cambará do Sul (RS), localiza-se o Parque Nacional de Aparados da Serra, onde fica o cânion do Itaimbezinho. Gramado, cidade turística mais representativa dentre todas as de interior no país.

Cultura

A cultura artística da região Sul do Brasil é muito rica, justamente por ter recebido influência de diversas colônias de imigrantes, como os alemães, os italianos, os poloneses e os ucranianos. Os colonizadores foram os primeiros a chegar na região anteriormente habitada pelos povos ameríndios. As principais manifestações estão na culinária, na literatura e na dança. A cultura gaúcha também é muito forte na região. Curitiba foi eleita em 2003 a "Capital da Cultura das Américas".

Culinária

Culinária do Paraná

  • Barreado
  • Carneiro no buraco
  • Pinhão

Culinária de Santa Catarina

  • Bijajica
  • Café colonial
  • Camarão
  • Marreco com repolho roxo

Culinária do Rio Grande do Sul

  • Arroz carreteiro
  • Café colonial
  • Chimarrão
  • Churrasco

Literatura

Na literatura sul-brasileira destacaram-se escritores como:

  • Alcides Maia Nascido em São Gabriel - RS foi o primeiro sulista a ser membro da Academia Brasileira de Letras
  • Érico Veríssimo
  • Luís Fernando Veríssimo
  • Mário Quintana
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sul

domingo, 19 de outubro de 2008

Rio Grande do Sul

Bandeira

Brasão

Mapa

Mapa do {{{nome_pt}}}


Capital
Porto Alegre

Área Total
282.062 km²

Sigla
RS

Região
Sul

População
10.978.587 hab (2006)


Relevo

O relevo gaúcho é bastante variado, com um planalto ao norte, depressões no centro e planícies costeiras. Ao norte pode ultrapassar os 1000 metros e chegar a menos de 100 metros no Vale do Taquari.

O ponto culminante do estado é o Pico do Monte Negro, em São José dos Ausentes, nos Campos de Cima da Serra, com 1410 metros, à beira da Serra Geral.

O Rio Grande do Sul tem quatro unidades morfológicas: Planalto Norte-Riograndense, Depressão Central, Escudo Sul-riograndense e Planície Costeira.

Cânion de Itaimbezinho.
Cânion de Itaimbezinho.

O Itaimbezinho é um cânion (ou desfiladeiro) situado no Parque Nacional de Aparados da Serra, a cerca de 170 quilômetros ao nordeste de Porto Alegre, próximo à fronteira do estado de Santa Catarina. O cânion tem uma extensão de 5,8 quilômetros, com uma largura máxima de dois quilômetros e uma altura máxima de cerca de 700 metros, sendo percorrido pelo arroio Perdizes.

Turismo

Lago Negro na cidade de Gramado.
Lago Negro na cidade de Gramado.

O Rio Grande do Sul é um estado com vastas opções de turismo. O estado recebe anualmente cerca de 2,0 milhões de turistas de fora do país. As praias do litoral norte nas cidade de Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são as mais conhecidas no estado, esta última apresentando falésias. São três pedras que ficam na beira do mar, sendo que uma delas avança mar a dentro em uma altura de 30 metros.

As serras atraem milhares de turistas todos os anos, no inverno e verão. As cidades de Gramado e Canela são conhecidas na época de Natal pela decoração das cidades, juntamente com os parques natalinos. No inverno, os turistas visitam essas cidades juntamente com São José dos Ausentes e Cambará do Sul, devido às temperaturas baixas, muitas vezes negativas e com a possibilidade de queda de neve, para a felicidade dos turistas.

Nas mesmas se encontram os cânions de Itaimbezinho e da Fortaleza, os quais são dos maiores do Brasil. Em Gramado acontece o Festival de Cinema. Na conhecida como "Pequena Itália", em que se localizam as cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, pode-se encontrar as melhores vinícolas do Brasil. Ainda a oeste, se encontram as Missões Jesuíticas, nas cidade de São Miguel das Missões e arredores.

Embora com menor destaque turístico, a região de Pelotas, reconhecida por ser a cidade brasileira do doce e por possuir grandes monumentos e prédios tradicionais e seculares, vem alcançando destaque com a festa anual denominada Fenadoce.

As Serras Gaúchas são as maiores produtoras de vinhos do Brasil.
As Serras Gaúchas são as maiores produtoras de vinhos do Brasil.

Cultura

Sou gaúcho forte, campeando vivo
Livre das iras da ambição funesta;
Tenho por teto do meu rancho a palha,
Por leito o pala, ao dormir a sesta.
Monto a cavalo, na garupa a mala,
Facão na cinta, lá vou eu mui concho;
E nas carreiras, quem me faz mau jogo?
Quem, atrevido, me pisou no poncho?
João Simões Lopes Neto

O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização européia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.

A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.

Gaúchos engajados em dança típica.
Gaúchos engajados em dança típica.

No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.

A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais retrista, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.

Economia

Tendo 8,8% do PIB nacional, a economia do Estado é baseada na agricultura (soja, trigo, arroz e milho), na pecuária e na indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química). Há que ressaltar o surgimento de pólos tecnológicos importantes no Estado na década de 1990 e no início do século XXI, nas áreas petroquímica e de tecnologia da informação. A industrialização do Rio Grande do Sul está elevando sua participação no produto interno bruto (PIB) brasileiro, trazendo investimento, mão-de-obra e infra-estrutura para o Estado. Atualmente, o Rio Grande do Sul está em quarto lugar na lista de estados mais ricos do Brasil.

Com uma população de quase 11 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul é a quarta maior economia nacional, pelo tamanho do seu produto interno bruto, que chega a 8,8% do PIB nacional, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectivamente. A economia do estado possui uma associação com os mercados nacional e internacional superior a média brasileira. Desta forma, a participação da economia gaúcha tem oscilado conforme a evolução da economia do Brasil e também de acordo com a dinâmica das exportações.

População

Os principais imigrantes foram os italianos, seguidos dos alemães e açorianos, somados aos ameríndios, portugueses continentais e escravos africanos. Podemos citar entre os grupos de imigrantes minoritários: espanhóis, poloneses, russos, judeus, árabes, japoneses, argentinos, uruguaios, entre outros.

Cor/Raça Porcentagem
Brancos 82,3%
Negros 5,9%
Pardos 11,4%
Amarelos ou Indígenas 0,4%

Típico gaúcho em seu cavalo. Desfile da Semana Farroupilha de 2006
Típico gaúcho em seu cavalo. Desfile da Semana Farroupilha de 2006


Casa de pedra e madeira do fim do século XIX, um exemplar típico da arquitetura  italiana da zona rural de Caxias do Sul.
Casa de pedra e madeira do fim do século XIX, um exemplar típico da arquitetura italiana da zona rural de Caxias do Sul.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_grande_do_sul

Santa Catarina

Bandeira

Brasão

Mapa

Mapa de Santa Catarina



Capital
Florianópolis

Área Total
95.346,181 km²

Sigla
SC

Região
Sul

População
5.866.568 hab (2005)

É o menor e menos populoso estado da região Sul. Situa-se no centro da Região Sul, tendo como limites o Paraná ao norte, o Rio Grande do Sul ao sul, o Oceano Atlântico a leste e a Argentina a oeste.

A economia se baseia na indústria, no extrativismo e na pecuária. O estado é o maior exportador de frango do Brasil. Santa Catarina tem também um grande potencial turístico, atraindo visitantes das mais variadas procedências, sobretudo de São Paulo e dos países do Prata. A principal atração para os turistas são as belas praias da ilha de Santa Catarina, assim como os balneários de Camboriú, Laguna, Porto Belo e Itajaí. Outra atração é a famosa Oktoberfest, a festa da cerveja.

O clima do estado é subtropical úmido mesotérmico e as quatro estações do ano são bem definidas, ao contrário do que ocorre na maioria do território brasileiro.


População



No ranking dos Estados mais populosos, Santa Catarina ocupa 11º lugar, correspondendo a 3,15% de toda população do país. O contingente populacional é dividido por sexo, resultando o seguinte dado: o número de homens é 2.669.311 e mulheres 2. 687.049.

  • Crescimento demográfico: 1,9% ao ano.
  • Acesso à água tratada: 83,6%.
  • Acesso à rede de esgoto: 74,6%.
  • IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,863

Relevo



Planícies litorâneas do estado.
Planícies litorâneas do estado.

Com 77% de seu território acima de 300m de altitude e 52% acima de 600m, Santa Catarina figura entre os estados brasileiros de mais forte relevo. Quatro unidades, que se sucedem de leste para oeste, compõem o quadro morfológico: a baixada litorânea, a serra do Mar, o planalto paleozóico e o planalto basáltico. A baixada litorânea compreende as terras situadas abaixo de 200m de altitude. Ao norte, alarga-se bastante, penetrando no interior ao longo dos vales dos rios que descem da serra do Mar. Para o sul, estreita-se progressivamente. A serra do Mar domina a baixada litorânea a oeste. Salvo no norte do estado, onde forma o rebordo escarpado de um planalto mais ou menos regular, a serra tem caráter muito diverso do que apresenta em outros estados, como Paraná e São Paulo. Em Santa Catarina, forma uma faixa montanhosa, de aproximadamente mil metros de altitude, constituída por um conjunto de maciços isolados pelos vales profundos dos rios que drenam para o oceano Atlântico.

Por trás da serra do Mar estende-se principalmente o planalto paleozóico, cuja superfície plana encontra-se fragmentada em compartimentos isolados pelos rios que correm para leste. O planalto paleozóico perde altura de norte para sul; na parte meridional do estado confunde-se com a planície litorânea, uma vez que a serra do Mar não chega até essa parte de Santa Catarina. O planalto basáltico ocupa a maior parte do estado. Formado por camadas de basalto (derrames de lavas), intercaladas com camadas de arenito, é limitado a leste por um rebordo escarpado a que se dá o nome de Serra Geral. No norte do estado, o rebordo do planalto basáltico se encontra no interior; para o sul vai-se aproximando gradativamente do litoral até que, no limite com o Rio Grande do Sul, passa a cair diretamente sobre o mar. A superfície do planalto é regular e se inclina suavemente para oeste. Os rios que correm para o Paraná abriram nele profundos vales

Cultura

Entre as festas religiosas catarinenses tradicionais destacam-se: a procissão do Senhor Jesus dos Passos, a festa de São Sebastião, a festa do Divino Espírito Santo (festa móvel, com três dias de duração) e a procissão de Santa Catarina (padroeira do estado).

Blumenau, onde ocorre a maior oktoberfest fora da Alemanha.
Blumenau, onde ocorre a maior oktoberfest fora da Alemanha.

Das festas folclóricas, as mais importantes são realizadas no mês de outubro em várias cidades. A principal ocorre em Blumenau, a Oktoberfest, festa tradicional alemã, com distribuição de chope, músicas típicas e grupos folclóricos.

Outras festas folclóricas importantes no estado são o terno de reis, o boi-de-mamão, uma espécie de pantomima em que predomina a figura de um boi de papelão ou madeira seguida de pessoas fantasiadas, dançarinos e cantores e a farra do boi, na semana santa. Dos pratos típicos catarinenses, os mais conhecidos são a bijajica (bolinho feito de polvilho, ovos e açúcar, frito em banha) e o Ente mit Rotkohl (marreco com repolho roxo), especialidade da região de Brusque. Entre maio e julho acontece em Lages a Festa Nacional do Pinhão, com pratos típicos à base de pinhão, sendo considerada a maior festa tradicionalista do Brasil.

Economia

Joinville, maior cidade do estado e um dos pólos industriais.
Joinville, maior cidade do estado e um dos pólos industriais.

A economia se baseia na indústria (principalmente agroindústria, têxtil, cerâmica e metal-mecânica), no extrativismo (minérios) e na pecuária. O estado de Santa Catarina é o maior exportador de frango e de carne suína do Brasil. Entre as indústrias, sedia um dos maiores fabricantes de motores elétricos do mundo, um dos maiores fabricantes de compressores para refrigeradores e também a maior fundição da América Latina. Possuem grande expressividade as indústrias de eletrodomésticos (e metalmecânica em geral) no norte do estado.

Santa Catarina é o sétimo estado mais rico do Brasil, e com o Paraná (quinto) e Rio Grande do Sul (quarto), controla 18,2% da economia do país. O estado também é um grande exportador.

O principal produto agrícola de Santa Catarina é o milho, cultivado no planalto basáltico, que fornece ração para a criação de suínos. Seguem-se a soja, o fumo, a mandioca, o feijão, o arroz (cultivado com irrigação nas várzeas da baixada litorânea e do vale do Itajaí), a banana e a batata-inglesa. O estado é também importante produtor de alho, cebola, tomate, trigo, maçã, uva, aveia e cevada.

A criação de bovinos se faz principalmente em campo natural, de maneira extensiva, e nas áreas florestais, em menor escala, com os animais submetidos a semi-estabulação. Nessas áreas em que a agricultura é a atividade predominante, a criação se volta para os suínos, sobretudo no planalto basáltico, onde a produção de milho assegura ração adequada aos animais. A suinocultura experimentou grande progresso no estado, em virtude do desenvolvimento dos frigoríficos especializados no processamento de carne de porco. Grande expansão se verificou ainda na criação de aves.

A pesca desempenha importante papel na economia do estado. Santa Catarina é um dos maiores produtores de pescado e crustáceos do país. A atividade, que remonta à origem açoriana da população, desenvolve-se sobretudo em Florianópolis, Navegantes e Itajaí.

Turismo

Balneário Camboriú, cidade turística do estado.
Balneário Camboriú, cidade turística do estado.


Catedral de Lages.



Ilha Arvoredo.
Ilha Arvoredo.

O estado de Santa Catarina possui um território cheio de contrastes: as serras se contrapõem ao litoral de belas praias, baías, enseadas e dezenas de ilhas; na arquitetura, vários municípios mantêm as construções típicas da época da colonização; enquanto a capital, Florianópolis, é uma cidade de edificações modernas e sofisticadas, marcada pela forte presença dos jovens, dos esportes náuticos e dos campeonatos de surfe. Dentre as praias podemos destacar Bombinhas, que é considerada a capital do mergulho brasileira e Balneário Camboriú, uma das praias mais populares.

Hoje, conhecer o estado de Santa Catarina é uma oportunidade de conhecer uma peculiar combinação de nacionalidades, que se reflete não apenas na cultura, mas também no patrimônio histórico. Ademais, existem em, princípio estado outros grandes atrativos, como as altas temperaturas do verão, que atraem inúmeros visitantes para suas lindas praias, espalhadas por destinos como Balneário Camboriú, Bombinhas, Itapema, Garopaba, Joaquina e Praia Mole; e o rigoroso frio do inverno da Serra Catarinense com fortes geadas – às vezes acompanhado pela neve –, garantindo aconchegantes e românticos roteiros. Os mais visitados da serra são Lages e São Joaquim . Faça frio ou faça sol, existem incontáveis opções de passeios para o ano inteiro. No Vale do Itajaí – com destaque para Blumenau – estão concentrados destinos onde o forte é o turismo de negócios. Já no município de Timbó, o destaque fica por conta dos ótimos locais para a prática de esportes radicais como o rafting, canyoning e práticas verticais. No município de Fraiburgo, pertencente a Rota da Amizade, o destaque está para o cultivo da maçã, podendo ser visitado as diversas etapas desta cultura, como a florada da maçã, a colheita dos frutos, além de desfrutar da estrutura existente na Terra da Maçã para a recepcão dos turistas. Conhecido como um pedaço da Europa encravado no Sul do País, o estado de Santa Catarina tem um dos maiores índices de desenvolvimento econômico do Brasil, baseado numa produção industrial bastante diversificada. Uma grande atração turística é o Farol de Santa Marta, o maior das Américas e o terceiro maior do mundo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_catarina

sábado, 18 de outubro de 2008

Paraná


Bandeira

Brasão

Mapa

Número de Municípios

39

Capital
Curitiba

Área Total
199.314,850 km²

Sigla
PR

Região
Sul

População
10.284.503 hab (estimada

em 2007)

Situa-se na região Sul em limite com São Paulo a norte e nordeste, o oceano Atlântico a leste, Santa Catarina ao sul, Argentina a sudoeste, Paraguai a oeste e Mato Grosso do Sul a noroeste. Abriga o que restou da mata das araucárias e tem como clima predominante o subtropical úmido.

O Paraná tem um setor agropecuário bastante diversificado e altamente produtivo, além de um setor industrial crescente. É o estado maior produtor nacional de milho e o segundo de cana-de-açúcar e de soja.

Os rios da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná drenam a quase totalidade do estado. Os principais cursos d’água são, além do próprio rio Paraná, o Paranapanema, o Iguaçu e o Ivaí.

Síntese de Indicadores Sociais 2008 - Uma análise das condições de vida da população brasileira

Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade

6,6

%

Taxa de analfabetismo funcional das pessoas de 15 anos ou mais de idade

19,0

%

Arranjos familiares residentes em domicílios particulares

3462

Mil Famílias

Arranjos familiares, do tipo unipessoal, residentes em domicílios particulares

11,2

%

Arranjos familiares, do tipo casal sem filhos, residentes em domicílios particulares

17,0

%

Arranjos familiares, do tipo casal com filhos, residentes em domicílios particulares

50,9

%

Arranjos familiares, do tipo mulher sem cônjuges com filhos, residentes em domicílios particulares

14,8

%

Famílias, com crianças de 0 a 6 anos de idade, com rendimento familiar per capita até 1/2 SM

30,5

%

Crianças de 0 a 6 anos de idade, com rendimento familiar per capita até 1/2 SM

35,2

%

Freqüência escolar dos adolescentes de 15 a 17 anos de idade, pertencentes ao 1º quinto de rendimento mensal familiar per capita

72,1

%

Freqüência escolar dos adolescentes de 15 a 17 anos de idade, pertencentes ao 5º quinto de rendimento mensal familiar per capita

92,3

%

Jovens de 18 e 19 anos de idade que só trabalham

41,5

%

Taxa de atividade das crianças de 10 a 15 anos de idade, na semana de referência

15,3

%

Taxa de atividade das crianças do sexo masculino de 10 a 15 anos de idade

18,4

%

Taxa de atividade das crianças do sexo feminino de 10 a 15 anos de idade

12,2

%

População de 60 anos ou mais de idade

10,4

%

População de 80 anos ou mais de idade

1,2

%

Pessoas de 60 anos ou mais de idade sem instrução ou menos de 1 ano de estudo

29,0

%

Pessoas de 60 anos ou mais de idade com rendimento domiciliar per capita de até 1/2 salário mínimo

8,4

%

Pessoas de 60 anos ou mais de idade aposentadas e/ou pensionistas

76,8

%

Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça - branca

5,0

%

Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça - preta

14,2

%

Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça - parda

9,9

%

Média de anos de estudo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça - branca

8,1

anos de estudo

Média de anos de estudo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça - preta

6,4

anos de estudo

Média de anos de estudo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, por cor ou raça - parda

6,4

anos de estudo

Pessoas com 12 anos ou mais de estudo e pessoas que freqüentam o ensino superior, distribuição percentual, por sexo - homens

43,2

%

Pessoas com 12 anos ou mais de estudo e pessoas que freqüentam o ensino superior, distribuição percentual, por sexo - mulheres

56,8

%

Proporção de homens de 10 anos ou mais de idade, que cuidam de afazeres domésticos, ocupados na semana de referência

60,0

%

Proporção de mulheres de 10 anos ou mais de idade, que cuidam de afazeres domésticos, ocupados na semana de referência

91,9

%

Fonte: IBGE, PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - 2007

População



Segundo o censo de 2007, o estado do Paraná tem uma população de 10.284.503 habitantes. Em relação ao ano de 1991, quando a população era de 8.415.659, esses números mostram uma taxa de crescimento anual de 1,4%, inferior a do Brasil como um todo (1,6% para o ano de 2000). Ainda segundo o censo de 2000, o Paraná é o sexto estado mais populoso do Brasil e concentra 5,63% da população brasileira. Do total da população do estado, 4.826.038 habitantes são mulheres e 4.737.420 habitantes são homens. Para 2010, a estimativa é de 10.261.856 habitantes.

Esse crescimento é explicado não só pelo aumento natural da população paranaense, mas também pela entrada de colonos vindos principalmente de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, atraídos, pelos solos férteis de matas ainda virgens.

O censo de 2000 revelou que a população urbana do Paraná é hoje maior que a população rural. Cerca de 81,5% dos habitantes do estado moram nas cidades. A densidade demográfica estadual é de 47,9 hab./km².

Em ordem os dez municípios mais populosos do Paraná baseado nas estimativas do IBGE de 2006, são:

  1. Curitiba - 1.788.559 hab.
  2. Londrina - 495.696 hab.
  3. Maringá - 324.397 hab.
  4. Ponta Grossa - 314.973 hab.
  5. Foz do Iguaçu - 309.113 hab.
  6. Cascavel - 284.083 hab.
  7. São José dos Pinhais - 261.125 hab.
  8. Colombo - 231.787 hab.
  9. Guarapuava - 169.007 hab.
  10. Paranaguá - 147.934 hab.

Vista aérea da cidade de Londrina, conhecida como a "Capital do Norte".

Vista aérea da cidade de Londrina, conhecida como a "Capital do Norte".


Relevo



Cerca de 52% do território do Paraná encontram-se acima de 600m e 89% acima de 300 metros; somente três por cento ficam abaixo de 200 metros. O quadro morfológico é dominado por superfícies planas dispostas a grande altitude, compondo planaltos que formam as serras do Mar e Geral. Cinco unidades de relevo sucedem-se de leste para oeste, na seguinte ordem: baixada litorânea, serra do Mar, planalto cristalino, planalto paleozóico e planalto basáltico.

Conjunto do Pico Paraná, fotografado em 2006.
Conjunto do Pico Paraná.


Arenito de Vila Velha.
Arenito de Vila Velha.

Cultura

É muito rica, justamente por ter recebido a contribuição dos portugueses e espanhóis; dos africanos e indígenas; dos imigrantes italianos, alemães, holandeses, poloneses, ucranianos, japoneses, árabes, coreanos, chineses e búlgaros; dos gaúchos, catarinenses, mineiros, baianos e nordestinos.

A Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba (PR), é a maior e mais completa biblioteca do estado em número de acervo bibliográfico.
A Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba (PR), é a maior e mais completa biblioteca do estado em número de acervo bibliográfico.

  • Festa de Nossa Senhora da Luz, em Curitiba.
  • Festa de Nossa Senhora do Rocio, comemorada em 15 de novembro de cada ano, em Paranaguá. A festa é acompanhada com grande procissão de fiéis católicos.
  • Congada da Lapa, de origem africana, é comemorado no dia de São Benedito, em dezembro. É a dança dos negros congos, onde descendentes de escravos falam, recitam, cantam e dançam.
  • München Fest de Ponta Grossa, comemorada de 1º a 10 de Dezembro, em Ponta Grossa. Maior Festa do Chope Escuro do Brasil, traz artistas de renome Nacional como Pitty, Jota Quest, CPM22. Sendo a maior festa do Paraná.
  • OktoberFest em todo o estado, destacando-se em Marechal Cândido Rondon comemorada em outubro,como o nome já diz

Pratos Típicos

Economia

A economia do Estado se baseia na agricultura (cana-de-açúcar, milho, soja, trigo, café, tomate, mandioca), na indústria (agroindústria, indústria automobilística, papel e celulose) e no extrativismo vegetal (madeira e erva-mate).

Entre as atividades econômicas desenvolvidas no Paraná, destacam-se a agricultura e a pecuária, além de um setor industrial em franca expansão.

Os principais produtos agrícolas do Paraná são a cana-de-açúcar (26,5 milhões de toneladas), o milho (12,2 milhões de toneladas), a soja (8, 3 milhões de toneladas), a mandioca (4,5 milhões de toneladas), o trigo (2 milhões de toneladas), o algodão (167 mil toneladas) e a laranja (1,4 bilhão de frutos).

O rebanho bovino soma 9,5 milhões de cabeças; o suíno, 4,2 milhões; e o ovino, 570 mil. A avicultura conta 125 milhões de galináceos.

Há importantes jazidas de calcário no Paraná. Outras atividades econômicas relevantes são a extração de gás natural e água mineral e a pequena produção de petróleo.

Os principais setores industriais paranaenses são a agroindústria, o de papel e celulose, o de fertilizantes e, mais recentemente, o automobilístico e o de eletroeletrônicos.

O Paraná dispõe de cerca de 261,2 mil quilômetros de rodovias. Além disso, o estado é cortado por importantes rodovias federais, como a BR-101 e a BR-116, com intenso tráfego de caminhões. A rede ferroviária no Paraná alcança aproximadamente 2.250 quilômetros.

Turismo

O Paraná é um dos estados que tem um grande número de parques nacionais, destacando-se o Parque Nacional do Iguaçu e o Parque Nacional do Superagüi. Foz do Iguaçu com cerca de 250 quedas-d’águas e 75 metros de altura, é conhecida internacionalmente. A Garganta do Diabo é uma das atrações do maior conjunto de cataratas do mundo. Além das visitas às atrações naturais, é um passeio bastante cotado conhecer a gigantesca hidroelétrica de Itaipú, no norte pioneiro.

Praia do Brejatuba em Guaratuba.
Praia do Brejatuba em Guaratuba.

Outro ponto de interesse turístico é o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, onde as rochas esculpidas pelos ventos e pelas águas parecem ruínas de uma grande cidade. Ainda em Ponta Grossa pode-se visitar o Buraco do Padre, a Capela de Santa Bárbara (construída pelos Jesuítas) e a Cachoeira da Mariquinha. Em Maringá existe a Catedral de Maringá (Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória), segundo monumento mais alto da América do Sul e décimo do mundo. Crescente visitação tem ocorrido na região do cânion Guartelá, em Tibagi.

As praias de Caiobá, Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná e Praia de Leste são as mais freqüentadas do Paraná. São procuradas por turistas não só no verão, mas também no inverno, quando parte da população vai para o litoral fugindo do frio do planalto.

Curitiba, capital do estado do Paraná, tem um planejamento urbanístico arrojado que serve de modelo a outras cidades brasileiras. Na fotografia, o Jardim Botânico, que reúne espécimes da variada flora local, provenientes da mata de araucárias, floresta tropical e mata atlântica.
Curitiba, capital do estado do Paraná, tem um planejamento urbanístico arrojado que serve de modelo a outras cidades brasileiras. Na fotografia, o Jardim Botânico, que reúne espécimes da variada flora local, provenientes da mata de araucárias, floresta tropical e mata atlântica.


Palácio Avenida
Palácio Avenida

Curitiba é hoje um importante destino turístico brasileiro, especialmente procurado por turistas oriundos de estados vizinhos que chegam à cidade por via terrestre. Um importante aumento no "turismo de negócios" tem também se verificado nas últimas décadas. Seja por razões de lazer ou trabalho, o fluxo de visitantes estimado no ano de 2006 chega a ser surpreendente: mais de 1.800.000 pessoas, ou seja, maior que o número de habitantes da cidade.

Os principais pontos de visitação da cidade são seus parques, e Curitiba conta com uma bem distribuída rede deles. Destacam-se o Jardim Botânico, com sua estufa iluminada (famoso cartão postal), o Parque Tanguá e a Ópera de Arame. Além dos parques, são procurados o museu Oscar Niemeyer, com seu curioso anexo em forma de "olho", a Rua 24 Horas, a panorâmica Torre da Telepar (Torre das Mercês), a praça Santos Andrade onde ficam o Teatro Guaíra e o edifício histórico da Universidade Federal do Paraná, e, em dezembro, o Palácio Avenida, sede do grupo HSBC, onde ocorre o tradicional espetáculo do coral natalino infantil, que reúne milhares de pessoas no calçadão da rua XV de novembro.

Os vistantes podem ter acesso a todos os principais parques e pontos turísticos da cidade (exceto os centrais) através de uma linha de ônibus circular especial, a custo baixo. Para os adeptos do ciclismo, existe uma importante (para os padrões brasileiros) rede de ciclovias, que permite acesso a vários recantos agradáveis da cidade em meio a áreas verdes. Encontram-se, porém, poucos locais de locação de bicicletas.

Curitiba tem outros pontos turísticos interessantes que merecem ser visitados: o Relógio das Flores, montado em um grande canteiro no centro histórico (o Largo da Ordem); o bairro de Santa Felicidade, onde se encontram vários restaurantes com comidas típicas de diferentes países; a "Boca Maldita", na avenida Luís Xavier, a "menor do mundo", pois tem apenas um quarteirão, onde políticos se reúnem no final da tarde para conversar sobre os principais assuntos do dia e trocar informações; as feiras de arte e artesanato aos sábados e domingos, além de outros parques e bosques.

Paranaguá, a primeira cidade fundada no Estado, em 1648, guarda em suas igrejas de estilo barroco alguma coisa da história da época. Também pode-se ir de litorina da capital até Paranaguá numa viagem bastante interessante.

Morretes
Morretes

A Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá, construída pelo império há mais de cem anos, corta a serra do Mar através de túneis e viadutos, atravessando precipícios a todo instante. A beleza da paisagem, formada pela mata quase virgem e por diversas quedas-d’água, é valorizada pelos abismos. Outro trajeto turístico da Serra do Mar é a estrada da Graciosa, de história mais antiga que a propria ferrovia, um sinuoso e encantador caminho, em sua maior parte de paralelepípedos, que desce a serra em meio a exuberante vegetação e vistas panorâmicas, chegando a Morretes (por onde também passa a ferrovia), cidade histórica, onde se saboreia o barreado, prato típico do litoral paranaense, e onde se praticam múltiplas modalidades de ecoturismo. A cidade é também famosa pela qualidade e variedade do artesanato e por seus alambiques, que produzem cachaça de qualidade.

Placa de boas vindas à Ilha do Mel, logo na chegada.
Placa de boas vindas à Ilha do Mel, logo na chegada.

De lancha, pela baía de Paranaguá, pode-se alcançar a ilha do Mel, onde a história e a natureza se misturam.

Na cidade da Lapa, são Benedito é festejado (dezembro[21]) com a "congada" (dança dos negros congos, de origem africana, onde descendentes de escravos falam, recitam, cantam e dançam).

Outras danças populares são o curitibano, com os pares fazendo roda; o quebra-mana, uma mistura de valsa e sapateado; e o nhô-chico, dança ao som de violas, característica do litoral.

Durante o ano inteiro, se realizam feiras e festivais, destacando-se a München Fest de Ponta Grossa, a Oktoberfest de Rolândia, o Festival Internacional de Londrina, Festival de Teatro de Curitiba (o principal do país), Festival do Folclore, a Feira do Comércio e Indústria e a Feira de Móveis do Paraná (Movelpar). Atraem ainda considerável interesse as feiras agropecuárias de grande porte, em especial Expo Londrina, a maior da América Latina.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Parana